Qualificação profissional

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Zootecnista pela Universidade de São Paulo com Especialização em Melhoramento Genético Animal na França. Carreira profissional na Gestão Executiva de empresas nacionais e multinacionais do Setor de Genética Animal - Alta Genetics do Brasil, Sersia Brasil Inseminação Artificial, Yakult S/A Indústria e Comércio, Sete Estrelas Embriões, Fundação Bradesco - PECPLAN e Banco de Crédito Nacional - BCN Agropastoril. Na foto, um dos importantes títulos recebidos ao longo de uma carreira profissional de 27 anos de serviços prestados a pecuária de corte tropical, "Prêmio Nelore de Ouro - Personalidade Empresarial do ano".

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PRODUÇÃO INTEGRADA – A inteligência a serviço da maior rentabilidade



O agronegócio é "a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas; as operações de produção nas unidades agrícolas; e o armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos com eles".(Davis &Goldberg, 1957). O agronegócio brasileiro sofreu profundas transformações nas últimas décadas, período no qual o setor primário deixou de ser um mero provedor de alimentos in-natura e consumidor de seus próprios produtos, para ser uma atividade, integrada aos setores industriais e de serviços. (Contini e Nunes, 2000; SAPI;MAPA, 2004).
A importância do agronegócio na geração de renda e emprego para a economia e o desenvolvimento nacional constitui uma percepção crescente na sociedade brasileira. Por meio de suas cadeias produtivas, o país está, cada vez mais, inserindo-se no mundo globalizado e competitivo. A recente e rápida expansão da produção agroindustrial abre a possibilidade para o Brasil posicionar-se como o maior exportador mundial de alimentos, fibras e energia renovável. Isso coloca o poder público e a iniciativa privada frente a vários novos desafios. (ABAG, 2004).
Hoje, o grande desafio é consolidar estas vantagens competitivas, o que deve ser feito a partir do cenário atual demarcado pelos diagnósticos disponíveis e pelas tendências já identificadas, o que inclui estratégias de gestão e, sobretudo, capacidade de coordenação dos processos desde a produção até o consumo interno e acesso aos mercados globais, passando pela industrialização, logística de distribuição, varejo, exportação e pela utilização da informação como base da inteligência competitiva (Pineda, 2004).
A tendência mais marcante do consumo de alimentos tanto nos exigentes mercados internacionais quanto no mercado interno, além de preço, é a preocupação com a saúde e as conseqüências ambientais e sociais provenientes de atividades, produtos e serviços utilizados na produção. Hoje, são considerados componentes essenciais da qualidade dos alimentos, a qualidade intrínseca (química, física, organoléptica), qualidade ecológica de produção e processamento, qualidade ética da produção, processamento e conduta das pessoas envolvidas e a qualidade sócio-econômica da produção, processamento e condições de trabalho das pessoas envolvidas.
Nesse sentido, todas as ações que contribuam para incrementar a qualidade e reduzir os custos de produção são fortes aliadas dos produtores nacionais. Ao Brasil interessa fazer uso dos princípios dos sistemas de exploração agrícola já adotado por países onde se encontram os mercados mais exigentes, tais como os da União Européia. Esses já utilizam as técnicas de Produção Integrada, uma novidade tecnológica nos sistema produtivo brasileiros, e que merece a partir de agora toda a atenção dos diversos setores envolvidos.

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